"Temos que achar alternativas" propõe Diogo Senior, sobre alunos da escola estadual Maria Bernadete no Jardim Marco Zero

por danielle.duarte — publicado 16/03/2017 15h04, última modificação 16/03/2017 15h04

Durante reunião realizada na sexta-feira,10, com pais de alunos, corpo docente da escola e técnicos da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e a comunidade, o vereador Diogo Senior decidiu interromper a reunião em favor dos pais e da comunidade presente.

Questionou aos técnicos da SEED sobre a decisão em desativar a escola e realocar os alunos e professores para outras escolas da região. "Se tinham a pretensão de fechar a escola, para que colocaram circuito interno se não havia dinheiro para reformar? Porquê matricularam novos alunos e realizaram a semana pedagógica? E porquê não reuniram antes, se já havia relatório técnico desde 2016 alegando que a escola não tinha condições físicas para receber alunos e professores. Isso é um desrespeito", disse o vereador.

Após os questionamentos pertinentes, o vereador Diogo Senior informou a todos que estava na reunião à convite da comunidade, e enquanto vereador de Macapá, fiscal da boa execução dos serviços públicos e morador do Bairro, jamais ficaria ausente na situação. "Não quero aqui colocar a comunidade contra a Secretaria, muito menos apontar um culpado, pelo contrário, quero contribuir", conclui.

Bastante aplaudido pela comunidade, o parlamentar finalizou seus manifestos, sugerindo a desapropriação do antigo Teleclube para a construção de escola para atender a demanda da comunidade.

Sebastião Magalhães, Secretário Adjunto de Políticas de Educação da SEED, explicou que a escola funciona num prédio particular a partir de um convênio firmado com a SEED, e por ser um espaço privado o governo não têm como fazer a manutenção. Além disso o espaço não atende o padrão mínimo, necessário para o ensino público exigido pelo Plano Estadual de Educação.

Pais de alunos reclamaram da decisão tomada sem ouvir a comunidade. "A decisão deles vai prejudicar nosso filhos. Essa escola é próxima. A nossa preocupação é para onde vão mandar nossos filhos. Não temos dinheiro pra pagar transporte", diz mãe de aluna, dona Carminda Martins.

O pai, Iranilton Uchoa, é a favor da permanência da escola no bairro. "Minha filha tem 12 anos, e assim como muitos alunos daqui, estuda desde a primeira série. Confiamos em deixar nossos filhos aqui, o local é perto e seguro e já conhecemos todo o funcionamento da escola e seus funcionários", explicou Iranilton.